domingo, 16 de dezembro de 2012

Mineração fica para segundo plano mais um ano


Faz tempo o governo promete que vai dar prioridade ao marco regulatório do setor, mas mais um ano vai acabar sem que a proposta, de grande interesse para Minas, seja enviada ao Congresso

Publicação: 16/12/2012 00:12 Atualização: 16/12/2012 08:14
A urgência prometida pelo governo federal para enviar ao Congresso o marco regulatório da mineração ficou só no discurso. Apesar das garantias dadas pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o assunto era prioridade da pasta e seria entregue aos parlamentares ainda este ano, o Palácio do Planalto já considera como certo mais um atraso no envio do projeto. O tema é de grande interesse para Minas Gerais. As novas regras trarão, entre outras, mudanças nos percentuais cobrados de empresas que exploram minerais no país por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). A nova promessa é de que o projeto ficará pronto no início de 2013. 

Segundo a assessoria do Ministério de Minas e Energia (MME), o texto foi entregue à Casa Civil, que ficaria responsável pela negociação do projeto com o Legislativo. No entanto, a informação divulgada pela Casa Civil é de que o marco regulatório não foi enviado pronto para ir ao Congresso e ainda está sendo avaliado por equipes técnicas e jurídicas de outras duas pastas, a Fazenda e do próprio MME. Semana passada, depois de encontro com o ministro Edison Lobão, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Fernando Coura, afirmou que o texto está sendo finalizado, mas que ainda não existe previsão de quando será entregue. 

A implementação do novo modelo é considerada peça fundamental por especialistas do setor para garantir o crescimento dos investimentos na mineração. Além da discussão sobre os valores pagos como ressarcimento aos municípios – a alíquota da Cfem pode aumentar de 0,2% a 3%, dependendo do tipo de mineral explorado, para 4% –, também serão estabelecidos investimentos mínimos e prazos para a exploração. O código atual, vigente desde 1967, é visto como obsoleto para tratar da regulação e fiscalização das áreas exploradas. 

Em setembro, quando a presidente Dilma Rousseff vetou o dispositivo incluído na Medida Provisória 563, que determinava que os cálculos da Cfem fossem feitos de acordo com as cotações internacionais e não segundo os valores de venda declarados pelas empresas, a pressão do governo de Minas, de prefeitos e da bancada mineira no Congresso pelo envio do marco regulatório aumentou. Recentemente, ao lamentar o veto do Palácio do Planalto sobre a distribuição dos royalties do petróleo, o governador Antonio Anastasia (PSDB) aproveitou para pedir mais agilidade na tramitação do projeto para os royalties do minério. “Gostaria agora, já que os estados, pelo menos Minas, não teve nenhum benefício dos royalties do petróleo, que isso apresse o interesse federal em votar os royalties do minério, que hoje são muito baixos”, cobrou o governador. 

Mesmo fazendo parte da base governista na Câmara, o deputado Miguel Corrêa (PT) destacou a importância do novo marco para Minas, mas ponderou que no segundo semestre, além das eleições municipais, vários temas polêmicos entraram em pauta no Congresso, o que poderia atrapalhar as discussões sobre o marco da mineração. “O compromisso é criar um modelo adequado para a população dos municípios mineradores e bom também para as empresas que investem no setor. Acreditávamos que seria neste semestre, mas a discussão pode encontrar um ambiente melhor no próximo semestre, com um debate mais detalhado sobre cada ponto deste novo código”, explicou o petista.

Já o coordenador da bancada mineira na Câmara, deputado Fábio Ramalho (PV), lembra que os recorrentes atrasos no envio da proposta fazem com que apareçam incertezas em relação às regras que vão nortear as discussões no Legislativo. “O texto ainda não chegou e já existe uma demanda grande sobre as mudanças na área da mineração. Terminando a nossa luta pela divisão mais justa dos royalties do petróleo, vamos cobrar cada vez mais uma definição para os royalties do minério”, diz Ramalho.

Saiba mais
Marco regulatório 
É um conjunto de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento de setores nos quais agentes privados prestam serviços de utilidade pública. A regulação é feita por um órgão independente, que teria condições de defender interesses do governo e das empresas concessionárias que têm o direito de explorar o setor. São definidos também os processos de fiscalização e indicadores de qualidade que devem ser cumpridos pelas empresas. Entre os setores que já adotaram marcos regulatórios, destaca-se o da telefonia. Desde 1998, quando empresas privadas passaram a atuar no ramo, ficou estabelecida uma série de regras para a prestação de serviços fiscalizados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

Você se lembra?
As falas do ministro Edison Lobão nos últimos três anos

» 13 de janeiro de 2010

“Este é um novo marco regulatório, um novo código mineral e ele está pronto. Eu devo encaminhá-lo ao presidente da República ainda este mês. O presidente o enviará depois ao Congresso e lá serão estabelecidos os prazos de votação” 

» 22 de agosto de 2011

“O marco deve ser enviado em, no máximo, duas semanas ao Congresso. O projeto está mais ou menos alinhavado com a Fazenda (Ministério da Fazenda), só falta a presidente ter tempo de examinar o que foi feito. Basta você olhar o lucro que têm as mineradoras para ver que a proposta não fica inviabilizada”

» 17 de abril de 2012

“Faltam alguns ajustes que sempre são necessários no fim de tudo, mas não acredito que haverá mais demora”
fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/12/16/interna_politica,337320/mineracao-fica-para-segundo-plano-mais-um-ano.shtml

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O Ceará é atingido em cheio pela guerra dos minérios


Fonte fidedigna do governo federal me confidenciou que o calcário, um dos mais importantes insumos cearenses para fabricação de cal e cimento, entrou na lista da suspensão de concessão. A presidente Dilma Rousseff e seus assessores querem que a União detenha maiores poderes sobre o aproveitamento econômico dos recursos minerais. O empresariado não aceita mudanças radicais no Código de Mineração de 1967. 

Três projetos de lei ou medidas provisórias do Executivo serão encaminhados ao Legislativo nos próximos dias. Um estabelece um novo marco regulatório da mineração, outro cria a Agência Nacional de Mineração (ANM) e um terceiro altera para cima as taxas de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Talvez o menos polêmico seja o da criação da ANM, apesar de ser um mistério o destino dos servidores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DPMN).

A falta de diplomacia já derrubou o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, recentemente substituído pelo cearense Carlos Nogueira, a quem desejamos sorte. Tudo indica que a presidente Dilma quer fazer com os minérios o que já fez com petróleo e energia elétrica: colocar o Estado com uma mão mais dura sobre o gerenciamento das concessões federais.

O empresariado do setor reclama de estatização e monopolização. Em meio à queda de braço, existe uma ordem não escrita da Presidência da República para que nenhuma concessão federal de minérios metálicos e de calcário seja dada pelo Ministério de Minas e Energia e DNPM. Cerca de cinco mil alvarás de pesquisa mineral esperam para serem publicados no Diário Oficial da União, numa paralisação que já dura 10 meses.

Quando os textos definitivos do Executivo chegarem ao Legislativo, artilharias pesadas irão troar mais ainda. O que se espera é bom senso, já que filosoficamente a mineração em nosso país está no contexto de parceria pública privada, pois os recursos do subsolo pertencem à União e os resultados da lavra pertencem ao empreendedor.

Diálogo com base em geologia, tecnologia mineral, infraestrutura, logística e economia mineral é a palavra-chave para que se chegue à paz. Afinal, cabe ao Brasil avançar soberanamente como grande nação mineradora perante um mundo consumidor de minérios.
 
João César de Freitas Pinheiro
joao@gfconsultoria.com
Geólogo e empresário


http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2012/10/09/noticiasjornalopiniao,2933786/o-ceara-e-atingido-em-cheio-pela-guerra-dos-minerios.shtml

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Diretor-Geral do DNPM assina Termo de Acordo


Acompanhado de parte de sua diretoria, da ASNDNPM e do Sinagências, o diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral-DNPM, Sérgio Dâmaso, assinou o Termo de Acordo sobre a reposição dos dias paralisados, na tarde desta terça-feira (2/10), em função da greve dos trabalhadores das Agências Reguladoras e do DNPM, que em breve será a Agência Nacional de Mineração.
O documento agora seguirá para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG, onde receberá as assinaturas do secretário de Relações do Trabalho, Sergio Mendonça, do presidente do Sinagências, João Maria Medeiros de Oliveira e do secretário-geral da Condsef, Josemilton da Costa.
A secretária-geral do Sinagências, economista Mônica Beraldo, esteve presente, juntamente com o presidente da ANSDNPM, geólogo Antônio Eleuterio, que se fez acompanhar pela vice-presidente, Maria Fátima Costa.
Na oportunidade, acompanhado do diretor-geral substituto do DNPM, Victor Bicca, de seu Chefe de Gabinete Ildeumar Fonseca, do Auditor-Chefe Carlos Meneses, do Procurador-Geral Antonio Salmeirão e do Diretor de Gestão Administrativa Alex Fabiani,  Sergio Dâmaso declarou que continuará envidando esforços na busca de melhores condições de trabalho para os servidores da Autarquia, desde a reforma da sede do DNPM em Brasília, além de outras superintendências, principalmente a do Amapá, bem como na transformação da Autarquia na Agência Nacional de Mineração.
Ao se dirigir à ANSDNPM, fez um apelo ao presidente Eleutério para que o mesmo continue trabalhando, para manter a união dos servidores.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

NOTA TÉCNICA INFORMATIVA Nº 49/2012 ANSDNPM


Caros Delegados Estaduais da ANSDNPM!

Prezados Servidores do DNPM Sede e Superintendências!

A ANSDNPM trabalhou por solicitação do Diretor da DGTM em Brasília, na elaboração de uma planilha que pudesse ser proposta dos Servidores do DNPM, em lugar dos 15,8% que o MPOG apresentou dia 29/08/2012 após 13h30min. Como o Diretor da DGTM estava com data e hora definida, a pressa foi decisiva na ocorrência de erros durante a elaboração. Mesmo tendo sido feito umas três versões da tabela, a última e que foi entregue ao Dr. Jomar, ainda ocorreu erros de % (percentual) na categoria dos especialistas. No dia seguinte, como o Diretor Geral, também se propôs ajudar, entregamos uma planilha, na sua ultima versão, com as devidas correções e que foi entregue, via Dr. Sérgio ao Senador José Sarney, que levaria o pleito do DNPM ao Ministro Lobão, para encaminhamento ao MPOG.
Para tanto, a ANSDNPM através dos ofícios ao Dr. Jomar e Dr. Sérgio Dâmaso, anexos, objetiva cobrar agilidade sobre o assunto, que é de grande relevância para os Servidores do DNPM.
Anexamos também as duas planilhas, com 28,8% e 29,87% de reajustes respectivamente, e entregues pela ANSDNPM ao Diretor da DGTM e também ao Diretor Geral do DNPM.


Antonio Eleutério de Souza
Presidente da ANSDNPM


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Licenças de mineração estão suspensas até o novo código, diz jornal


Edson Lobão disse que a aprovação do Código de Mineração está atrasada, mas que entrará na pauta co mo prioridade

Por Edilaine Felix 
A A A
SÃO PAULO - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico, nesta sexta-feira (31), que o governo está decidido a reter a maior parte dos pedidos para exploração e produção de novas jazidas até que entre em vigor o novo Código de Mineração (DNPM).
Lobão afirmou que o ministério está segurando as autorizações. Segundo ele, o novo código estabelecerá um prazo para a concessão do direito e exploração, que hoje não existe. “ O prazo de concessão será de 30 anos, podendo ser renovado por mais 20 anos, e isso valerá para todos os minérios”, diz.
O ministro disse que a aprovação do Código de Mineração está atrasada, mas que entrará na pauta como prioridade. O texto deve seguir para o Congresso até dezembro deste ano.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Assembleia Informatiava hoje (27/8), às 15h, em Brasília


O Comando Nacional de Greve dos Servidores das Agências Reguladoras e DNPM convoca todos os servidores lotados em Brasília ? DF para Assembleia Informativa da Reunião de Negociação do ultimo sábado, 25 de agosto de 2012 e, no mesmo local, Ato Público em apoio aos servidores do DNPM, bem como, em defesa dos pontos da pauta de reivindicações ainda não contempladas na proposta apresentada pelo Governo.

Nesta Assembleia serão definidos os próximos passos do movimento e a realização da Assembleia Nacional de Greve.

Endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco "U" - Ministério das Minas e Energia
Data: 27 de agosto de 2012 (segunda-feira)
Horário: 15h

COMANDO NACIONAL DE GREVE

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SENADO COMEÇA A ANALISAR PROJETO DE LEI DO SENADOR GIM ARGELLO QUE CRIA A AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO.


LOC: SENADO COMEÇA A ANALISAR PROJETO DE LEI DO SENADOR GIM ARGELLO QUE CRIA A AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO.

LOC: E O GOVERNO PREPARA MAIS PROJETOS PARA O SETOR, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:

(REPÓRTER) O Congresso Nacional já vem discutindo um novo marco regulatório da mineração, mas aguarda o envio, pelo governo, de um pacote de projetos para o setor. Entre eles está o que define a nova política de distribuição de royalties, que são os valores pagos ao poder público pelas empresas exploradoras. O objetivo é reformar as regras de distribuição desses valores, a exemplo do que foi feito com a extração de petróleo. O Congresso também aguarda o envio de projeto que muda as regras de exploração mineral, já que o atual código é de 1967. Mas uma terceira proposta sobre o assunto já pode ser analisada pelo Senado. É que o senador Gim Argello apresentou projeto de lei que cria a ANM, Agência Nacional de Mineração. A Agência substituiria o Departamento Nacional de Produção Mineral, e continuaria vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Mas teria mais poderes, além de autonomia funcional, orçamentária e administrativa, como as outras agências reguladoras. Para Gim Argello, falta ao país uma política clara que aponte nova direção para o empresariado e fortaleça o setor mineral:

(Gim Argello) Minério de ferro, nós estamos falando de cobre, alumínio, de chumbo, nós estamos falando de nossas riquezas maiores, de ouro, diamante, então como é que até hoje a gente não tem uma agência para regulamentar, fiscalizar e, principalmente, cobrar os royalties necessários para que sejam distribuídos para aqueles que mais precisam, que é a população de baixa renda?

(REPÓRTER) O senador pelo PTB do Distrito Federal afirmou que não vê problemas em adiantar a análise do projeto, enquanto o Congresso aguarda a proposta do Executivo para o novo marco da mineração. O projeto de Gim Argello será analisado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Serviços de Infraestrutura. Caso seja aprovado nos dois colegiados, poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados.
Nilo Bairros.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Greve geral atrasa repasse da CFEM a estados e municípios


O repasse mensal do valor que deve ser distribuído aos estados, municípios, Distrito Federal e órgãos da administração da União por quem explora ou extrai recursos minerais está comprometido em razão da falta de diálogo e intransigência do governo, que gerou a greve dos servidores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a consequente paralisação das suas atividades juntamente com as agências reguladoras.
A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), administrada pelo DNPM, tem previsão constitucional e serve como contraprestação pelo uso econômico dos recursos minerais. Os valores provenientes da CFEM são calculados sobre o faturamento líquido obtido com a venda do produto proveniente do minério.
O município produtor é o mais beneficiado, com 65% do valor total. A União e os estados onde a substância mineral é extraída recebem 12% e 23%, respectivamente. Em 2011, foi arrecadado 1,56 bilhão. De janeiro a julho de 2012, o montante está em R$ 847 milhões.
De acordo com Mônica Beraldo, economista do DNPM e secretária-geral do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), a CFEM é fundamental, sobretudo, para os municípios produtores, que usam os recursos para investir em projetos que beneficiem a comunidade local, na melhoria da qualidade ambiental, da saúde, da educação e da infraestrutura. As receitas não podem, por exemplo, ser aplicadas em pagamento de dívida ou no quadro permanente de pessoal da União, dos estados, DF e municípios.
“Minas Gerais e Pará são os estados mais atingidos pelo atraso do repasse da Compensação Financeira. Juntos, eles recebem 77% do total distribuído”, considera.
Segundo Antônio Eleutério de Souza, presidente da Associação Nacional dos Servidores do DNPM (ANSDNPM), a greve é legítima e faz parte do esforço conjunto de todas as agências reguladoras e DNPM para ter os seus direitos reconhecidos. Os trabalhadores esperam que os efeitos negativos da paralisação faça com que o governo reconheça a importância da regulação federal e negocie com a categoria.
O Comando Geral de Greve do DNPM acredita que, com o comprometimento do repasse da CFEM, os prefeitos e lideranças políticas estaduais se articulem politicamente na busca de soluções viáveis ao pleito dos servidores, a exemplo do que ocorreu na greve deflagrada em 2004. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Dia Nacional de Luta - Fotos da participação do DNPM-PR





Dia Nacional de Luta - Participação do DNPM-MG


Fotos da participação do do DNPM-CE no Dia Nacional de Lutas, 09-08-2012







Servidores do DNPM e Agências Reguladoras na Bahia participam de Dia Nacional de Lutas – 09 de agosto


Neste dia 09 de agosto, os servidores do DNPM e Agências Reguladoras Federais participaram do Dia Nacional de Lutas em Salvador.
Junto a diversas outras categorias e entidades do funcionalismo público federal, os reguladores federais empunharam as suas faixas e apresentaram as suas reivindicações.

O Ato Público teve início em frente ao Banco Central em Salvador, às 9h, como protesto contra a política de arrocho fiscal do governo Dilma Roussef. Denunciamos que os servidores públicos federais não pagarão pela crise financeira internacional. Participaram do Ato Público os próprios servidores do Banco Central, que estão mobilizados, além de professores federais, técnicos administrativos da Educação Federal, servidores da Previdência, do IBGE, da Fiocruz e do INCRA.
Seguimos em caminhada pela Avenida Garibaldi até o portão principal da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com diversas palavras de ordem. Ao final da caminhada, realizamos Ato Público final em frente aos portões da UFBA, chamando o conjunto dos servidores a intensificarem a campanha grevista e luta dos trabalhadores.

Amanhã, dia 10 de agosto à 10h, os servidores do DNPM e Agências Reguladoras Federais na Bahia farão Assembleia Geral de Greve e posterior evento de confraternização. Local: Estacionamento interno do DNPM-BA.
A greve continua!

Dia Nacional de Luta - ATO CONJUNTO DO DNPM/MA E SERVIDORES DA UFMA


Em movimento conjunto com os técnicos administrativos e professores da UFMA hoje dia 09/08/12 às 9:00h, os servidores do DNPM/MARANHÃO paralisaram umas das principais ruas do centro de São Luis e em seguida concentraram-se na praça Gonçalves Dias na capital maranhense.
Usando o espaço cedido pelos colegas da UFMA, o servidor do DNPM Moacyr Andrade esclareceu a importância do órgão para a sociedade, bem como divulgou a pauta de reivindicações dos servidores das agências reguladoras e do DNPM, informando também a situação de intransigência com que o governo vem tratando os servidores da área de regulação. Na oportunidade do ato conjunto uma das diretoras da APRUMA colocou à disposição dos servidores do DNPM um espaço para publicação de um informativo sobre a greve da autarquia.


Servidores Federais e Movimentos Sociais farão bloqueio, por duas horas, da BR-153 em Gurupi, Paraíso e Guarai


Os Servidores Públicos Federais do Tocantins, em greve, farão uma Manifestação unificada, com bloqueio da BR-153, por duas horas, em três pontos estratégicos e ao mesmo tempo. A decisão foi tomada durante reunião conjunta realizada nesta terça (07), no Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Tocantins (SINTPRF-TO) em Palmas.
A ação será realizada amanhã (09), a partir das 16hs, nos Postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), próximos às cidades de Gurupi, Paraíso e Guarai no Estado do Tocantins. Os manifestantes farão panfletagem junto aos usuários da rodovia. A ideia é trazer, ao conhecimento dos transeuntes, as razões que motivaram a greve nacional e generalizada dos servidores federais e da educação. A medida faz parte das atividades do movimento grevista unificado do funcionalismo federal.
A greve dos servidores federais é nacional e acontece em conformidade com orientações dos Sindicatos, Federações e Confederações nacionais de cada setor. O setor da Educação estará representado por Docentes e Técnico-Administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Tocantins (IFTO).
Pelas agências reguladoras, estarão presentes os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), da Agência Nacional das Telecomunicações (ANATEL). Também participam os servidores da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde.
Do setor agrário, participam os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que contam com o apoio do Movimento dos Sem Terras (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
O Ato ainda conta com o apoio e participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Tocantins (SINTSEP-TO), além dos Policiais Rodoviários Federais (PRF), com greve anunciada para o dia 16 de agosto.

Atividades paradas
Os serviços estão paralisados em 59 Universidades Federais. A greve atinge também 39 Institutos Federais em 26 estados. No IBGE, cerca de 60% das 580 unidades estão com suas atividades detenças. Na FUNAI estão paradas 15 unidades regionais em 10 estados, além de 14 unidades locais, da sede do órgão e do museu do índio. O DNPM está com seus trabalhos interrompidos em 26 estados da federação. No INCRA estão paralisadas 28 superintendências.
Os servidores protestam contra a política do Governo de congelamento salarial, imposta ao funcionalismo federal; à terceirização ilícita e desordenada; ao uso político-partidário da administração pública; à precarização e desmonte do serviço público; à falta de compromisso do Governo no processo de negociação; e aos ataques do Governo, que atenta contra o movimento dos servidores federais (ex.: Corte de Ponto dos trabalhadores em greve e Decreto n° 7.777/2012, que permite a substituição de servidores federais em greve).

Os grevistas reivindicam:
1)      Reposição das perdas inflacionárias dos últimos anos. No caso da INCRA e DNPM, a equiparação salarial com as carreiras do Ministério da Agricultura e agências reguladoras, respectivamente;
2)      Melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e estruturação das carreiras;
3)      Data Base para reposição da inflação, para que não sejam necessárias futuras greves, com o objetivo de garantir o poder de compra do servidor;
4)      Melhoria na infraestrutura dos órgãos em estado de precarização;
5)      Revogação imediata das propostas legislativas que retire direitos dos servidores ou contrários aos direitos dos povos indígenas e assentados;
6)      O setor da educação defende ainda a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Apelo a parlamentares


Correio Braziliense      -      08/08/2012


Grevistas abordaram senadores e deputados no aeroporto: expectativa de que as negociações avancem

Os servidores públicos federais em greve lotaram ontem o Aeroporto Internacional de Brasília, para pedir apoio a parlamentares que desembarcavam na capital federal. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Servidores do Distrito Federal (Sindsep-DF), com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências). Há categorias que estão de braços cruzados há mais de 50 dias.

Diretor adjunto do SindSep-DF, Luís Henrique Donadio acredita que, se os parlamentares apoiarem a causa, as propostas podem começar a avançar, já que as inúmeras reuniões com o Ministério do Planejamento renderam, para eles, pouco, o que tem levado, a cada dia, a novas adesões de entidades ligadas ao Executivo. "Conseguimos provar ao governo que nós, servidores, estamos unidos pelos mesmos pleitos", ressaltou.

"Direito previsto"
Para o coordenador da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), João Torquato, o movimento deve continuar crescendo enquanto o Palácio do Planalto não apresentar alguma proposta às categorias. Ele ressaltou que nem mesmo a publicação do Decreto nº 7.777, da Presidência da República — que prevê a substituição dos grevistas por terceirizados ou funcionários estaduais — enfraqueceu a campanha salarial nacional. "A greve não é um favor, é um direito previsto na Constituição Federal", disse.

Representante do sindicato das agência reguladoras, João Maria Medeiros diz que os trabalhadores estão insatisfeitos com o silêncio do governo. Segundo ele, as negociações estão paradas. "Ainda não recebemos nenhuma proposta. O nosso objetivo é garantir os direitos dos trabalhadores, nem que tenhamos que ficar de braços cruzados por mais tempo."

Greve dos servidores recebe mais adesões em todos os setores

Os diretores executivos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (SINDSEF), em rodada de avaliação, comemoram as paralisações nos órgãos, onde os servidores de braços cruzados dizem não a política salarial implantada pelo governo federal.


Hoje pela manhã, na SAMF (antiga GRA), servidores estavam parados juntamente com os servidores de outros órgãos, como DNPM e ANAC. As reivindicações são a mesma do eixo central das discussões, como reparação das perdas salarial, melhorias de condições de trabalho e Plano de Carreira.

Na superintendência Regional do Trabalho e emprego (SRTE), servidores também continuam de braços cruzados com a adesão em apoio dos ficais do trabalho que paralisaram suas atividades.

Na Superintendência Federal de Agricultura (SFA), os fiscais agropecuários paralisaram suas atividades, aderindo ao movimento nacional de greve contra a política do desmonte da máquina pública.

O presidente do Sindsef, Daniel Pereira, disse que os servidores estão mais unidos e dando demonstração de força, não aceitando as ameaças do governo federal. A greve continua até que o governo ceda.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Servidores do DNPM e Agências realizaram ato público em frente à ANP – Salvador e fazem passeata na região da rodoviária – 02/08




Dando continuidade ao intenso calendário de lutas, os servidores do DNPM e Agências Reguladoras Federais realizaram ato em frente à ANP em Salvador, às 10h e seguiram em passeata até o Shopping Iguatemi, na região próxima à rodoviária. Participaram do ato público servidores da ANP, ANATEL, ANTT, ANVISA e DNPM. O Sintsef-BA participou do ato juntamente com o Sinagências.
Os servidores fizeram um ato em frente ao prédio da ANP, momento em que diversos servidores se manifestaram e apresentaram à população os motivos da greve a pauta de reivindicações do DNPM e Agências Reguladoras.

Durante a passeata que foi do prédio da ANP até a frente do Shopping Iguatemi, os servidores entoaram palavras de ordem e explicavam aos transeuntes o motivo daquela manifestação.


Uma vez no Iguatemi, expomos mais uma vez à população os motivos da greve da regulação e salientamos a importância do setor para a economia brasileira. Falamos de temas sensíveis à população como os serviços de transportes, de plano de saúde, telefone móvel, distribuição de combustível e produção de água mineral, todos eles regulados pelas Agências Federais e DNPM.

A greve continua!



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Grevistas realizam manifestação no Porto do Mucuripe em Fortaleza-CE

Servidores do DNPM-CE participaram de manifestação realizada hoje, 02, no Porto do Mucuripe na capital cearense, a manifestação contou com a participação de servidores das agência reguladora  e apoio do  SINTSEF-CE e SINAGÊNCIAS. 

O ato fortaleceu o movimento paredista em resistência as tentativas do governo em enrolar os servidores adiando a apresentação de proposta até o limite deixando os servidores sem tempo pra analise e debate do que for apresentado. 




Movimento grevista realiza Café da Manhã na Sede do DNPM-Piauí

Na Superintendência do DNPM no Piauí, às 09h de hoje, aconteceu um café da manhã a fim de mobilizar e fortalecer o movimento paredista.
Participaram servidores das Agências Reguladoras: Anatel, ANTT e Anvisa, colegas do INCRA , membros do SINSEP/PIAUÍ e servidores do DNPM que foram os anfitriões totalizando cerca de 40 a 50 pessoas.
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Representantes de cada órgão teceram comentários sobre as pautas reivindicadas, condições de trabalho, expectativas e anseios do movimento. 
Realizar-se á, nos próximos dias, manifestações na Sede de cada um dos órgãos, intensificando cada vez mais de luta.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Servidores federais pararam geral em dia de protesto em Rondônia


Foi um dia extraordinário para os servidores públicos federais. A avenida Presidente Dutra ficou lotada de funcionários públicos que foram protestar contra a política salarial do governo. Daniel Pereira disse que esse dia foi ímpar na história do sindical
  
Foi um dia extraordinário para os servidores públicos federais. A avenida Presidente Dutra ficou lotada de funcionários públicos que foram protestar contra a política salarial do governo. Daniel Pereira disse que esse dia foi ímpar na história do sindicalismo, porque a categoria demonstrou ao governo de Dilma Rousseff que os servidores não estão brincando de fazer greve.
Várias caravanas vieram de diversos municípios do Estado para participar de importante ato público. Os servidores unificados em todo o país e principalmente em Rondônia se uniram com os servidores de várias outras entidades, a exemplo da Unir que em comemoração aos 30 anos de existência, engrossaram a fileira das reivindicações e participaram da greve dos servidores federais.
Vários líderes sindicais participaram do ato, colocando suas posições e de suas categorias funcionais.

Em passeata, os grevistas fora até a sede administrativa da Receita Federal protestar em defesa de uma melhor política salarial, reposições, inclusão de planos de cargos e melhores condições de trabalho.
O sindicalista Paulo Vieira disse que o governo federal não pode mais enrolar o servidor. Agora é a hora de pressionar, frisou.
Agora, veja no site da Condsef o que aconteceu com a reunião proposta pelo próprio governo federal:
Na véspera de dar respostas aos servidores e de um Dia Nacional de Luta, Planejamento cancela reuniões e empurra decisão para 2ª quinzena de agosto. Pressão da categoria deve aumentarPDFImprimirE-mail
O Ministério do Planejamento encaminhou um ofício (veja aqui) nesta segunda-feira às entidades sindicais representantes dos servidores públicos federais informando que todas as reuniões agendadas estão canceladas e só devem ser convocadas a partir do dia 13 de agosto. O motivo seria a realização de reuniões internas para buscar soluções para o processo de negociação em curso. A decisão do governo frustra completamente as expectativas de servidores de mais de 26 categorias em greve em 25 estados e no Distrito Federal. Desde o início do ano, o próprio Planejamento trabalhava com o dia 31 de julho como data em que seria possível apresentar respostas concretas às demandas protocoladas pelos servidores em janeiro. A paralisação dos servidores este ano ocorre principalmente para evitar o desfecho do processo de negociações em 2011 quando o governo encaminhou apenas no dia 31 de agosto um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional que trouxe embutidos itens que sequer haviam feito parte do processo de negociações.

O PL terminou sendo transformado na MP 568/12 que recebeu 452 emendas e acabou gerando mais problemas que soluções. O dia 31 de agosto segue sendo o prazo limite que o Executivo tem para enviar propostas ao Congresso. Com o adiamento das reuniões para a semana de 13 a 17 de agosto ficam novamente ameaçadas as chances da categoria de buscar consenso no processo de negociação. Nesse sentido, a Condsef e o Comando Nacional de Greve recomendam mais do que nunca a todas as suas entidades filiadas que ampliem e fortaleçam as atividades previstas para o Dia Nacional de Luta nesta terça, 31, em todo o Brasil. Só pela pressão e luta unificada da categoria será possível mostrar a força dos trabalhadores do setor público e obter avanços significativos no processo de negociações.

As tratativas com o governo não têm sido fáceis. Quando o assunto é buscar soluções para melhorar a situação do setor público, o governo adota discursos contraditórios. Enquanto insiste em dizer que o momento é de austeridade e só apresentou proposta oficial aos docentes - inclusive rejeitada pela maioria da categoria - o ministério já divulgou um relatório (veja aqui) com previsões otimistas que apontam economia crescente para o Brasil. Segundo o Planejamento, a economia brasileira voltou a recuperar o dinamismo e vem acelerando o crescimento. Para a Condsef e o Comando Nacional de Greve, mais do que nunca fica claro que o problema do governo em não atender a pauta de reivindicações urgentes dos servidores não é financeiro e sim falta de vontade política.

Incentivos apenas para uma minoria – Anúncios frequentes de pacotes de “incentivo” à indústria, mostram que quando o assunto é atender demandas de minorias privilegiadas sempre há verba no governo Dilma. Recentemente, o governo anunciou mais um pacote para o setor automobilístico concedendo mais de R$2 bilhões em isenção de impostos ao setor. Entre 2011 e 2012, o governo concedeu a empresários aproximadamente R$155 bi em isenção fiscal. Em contrapartida, no mesmo período, contingenciou das areas sociais mais de R$ 105 bi.

Fica claro que o discurso de austeridade, portanto, aparece apenas quando o diálogo envolve servidores e serviços públicos. Até o momento o governo tem se mostrado pouco sensível às reivindicações apresentadas pela categoria. Encarando uma greve geral e com forte crise no setor público, a presidenta Dilma preferiu priorizar uma viagem a Londres para acompanhar a abertura dos Jogos Olímpicos, levando uma grande comitiva que poderia estar no Brasil buscando soluções para um conflito de grande magnitude e que interessa a toda população brasileira: buscar soluções para garantir serviços públicos de qualidade para os brasileiros que pagam uma das maiores taxas de impostos do mundo. Mas nada foi sinalizado, nem mesmo uma proposta para reajuste no pacote de benefícios como auxílio-alimentação, creche, transporte e plano de saúde que o governo cogitava conceder aos servidores ainda este ano.

Mobilização deve ser reforçada – Frente ao cenário otimista propagado pelo próprio governo, os servidores não entendem o motivo do discurso de austeridade imperar apenas no diálogo com a categoria. Por isso, o objetivo de todas as atividades de mobilização promovidas este ano e que ainda devem ocorrer têm sido chamar atenção do governo para a necessidade de buscar avanços urgentes nos processos de negociação. A expectativa dos servidores continua sendo de que avanços nas negociações sejam alcançados e para isso a mobilização deve ser reforçada.

No DF a concentração para a atividade do dia 31 está prevista para as 9 horas em frente à Catedral. De lá todos os setores em greve e mobilizados vão seguir para uma ação política na busca por respostas imediatas do governo à pauta dos servidores. Hoje às 16 horas os servidores da capital federal também vão se unir para outro ato na rodoviária do Plano Piloto. Lá serão distribuídos panfletos à população explicando os motivos da categoria para conduzir uma greve geral do setor público. A mobilização e os atos em defesa dos servidores e serviços públicos devem se repetir em todas as capitais onde há greve do funcionalismo.

E no dia 1º de agosto a Condsef e o Comando Nacional de Greve vão participar de uma reunião das entidades que compõem o Fórum da Campanha Salarial 2012. O objetivo é fazer a avaliação do movimento de greve geral e buscar novas ações para tentar arrancar do governo as respostas positivas de que os servidores e serviços públicos tanto necessitam.

 http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=30432

Dia Nacional de Luta - ato público em frente ao Theatro da Paz em Belém-PA



Protesto paralisa parte da BR-153 em Goiás


Para chamar a atenção do governo federal, grevistas de várias categorias interromperam o trânsito e causaram congestionamento
Edilson Pelikano
Grevistas paralisam trânsito na BR-153, trecho próximo ao viaduto do Parque das Laranjeiras
Marcos Nunes Carreiro
Na manhã desta terça-feira (31/7), o Sintsep-GO (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal) paralisou parte da BR-153 em protesto contra a falta de negociação por parte do Governo. O trecho da rodovia, próximo ao viaduto do Parque das Laranjeiras, ficou interditado durante 25 minutos causando congestionamento. Cerca de 450 pessoas participaram do protesto.

De acordo com o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues, os servidores esperam que a proposta a ser apresentada pelo Governo atenda os vários setores do funcionalismo público federal que se encontram paralisados desde o mês de junho. “A adesão à greve aumenta a cada dia. E isso é fruto do descaso do governo, pois apresentamos propostas ao governo no dia 23 de janeiro e até o momento nenhuma posição por parte deles. Então, vamos continuar paralisando os trabalhos de muitas categorias e aguardar propostas que nos atendam”, afirmou.

Em Goiás, várias categorias já estão paralisadas: DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Agências Reguladoras, como Anvisa e Anatel, núcleo do Ministério da Saúde e Incra, o Cnem (Comissão Nacional de Energia Nuclear), o Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), além de professores e servidores técnico-administrativos da UFG (Universidade Federal de Goiás) e IFG (Instituto Federal de Goiás).

Ademar declarou que defendem propostas de melhoria. “Queremos uma proposta de valorização real do setor público: reajuste salarial de 22,8%, condições de trabalho, abertura de concursos públicos e equalização e valorização das carreiras”, informou.