terça-feira, 4 de junho de 2013

Reunião de Dilma com PMDB ajudou a "harmonizar" relação, diz Renan

A reunião entre a presidente da República, Dilma Rousseff; o vice-presidente, Michel Temer; e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), serviu para melhorar as relações entre os dois Poderes da República, disse Calheiros nesta terça-feira (4). O encontro aconteceu na noite de ontem, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O encontro, segundo o senador, ajudou ainda a acertar a melhor forma de encaminhar projetos prioritários para o Planalto sem que o Congresso seja pressionado a tratar deles dentro de prazos fixos, prejudicando o trâmite de outros temas que já constam na agenda legislativa. 
"Foi uma conversa longa, foi muito boa. O objetivo dela foi a harmonização da relação entre os Poderes. Não estava ali o partido [PMDB], estava o presidente do Senado e do Congresso, da Câmara dos Deputados, a presidente da República e o vice-presidente da República", resumiu Calheiros sobre encontro.
De acordo com Renan e Alves, a principal discussão  para o próximo semestre no Congresso será o marco regulatório da mineração, que será encaminhado ao Congresso por meio de projeto de lei, mas antes ainda será debatido com os parlamentares.
"Conseguimos convencer a presidente de que o código de mineração, que será o grande tema que vai dominar esta Casa no segundo semestre, não virá por medida provisória, e sim por projeto de lei com urgência constitucional. Isso é um avanço significativo na hora em que a presidente respeita o pleito desta Casa de discutir um tema como este, de tanta capilaridade e de tanta importância", afirmou Alves. 

A reunião com os caciques do PMDB foi convocada após os recentes eventos que colocaram em cheque a relação entre Dilma e a base aliada.Mal-estar

Na vitória do governo na MP dos Portos, uma emenda do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), quase colocou a vitória em risco.
Outro momento de desentendimento foi a recusa de Renan Calheiros em colocar em votação duas medidas provisórias sobre energia elétrica, contrariando o Planalto.

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